VÓS SOIS A LUZ
VÓS SOIS A LUZ

VÓS  SOIS  A  LUZ

 

Mateus 5:14-16.

I a) Quando lemos essas palavras ditas por Jesus ficamos nos perguntando:

1. Que tipo de luz estava o Senhor mencionando?

2. Estaria o Mestre Se referindo à luz das estrelas distantes?

3. Falava Cristo das velas de cera usada pelo povo simples de Jerusalém?

4. Teria Ele em mente as flamejantes tochas transportadas pelos bravos romanos?

5. Pensaria naquele instante nosso Senhor, no candeeiro com seis lâmpadas que ardiam, alimentadas por azeite finíssimo, dentro do templo o dia todo, representando adoração constante ao Senhor Jeová?

b) Analisemos as sábias palavras de Jesus:

1. Jesus havia pregado para uma grande multidão, animando a cada coração com as bem-aventuranças; aos mansos, os bons, os perseguidos e outros.

2. Voltando-se para os Seus discípulas Ele disse: "Vós sois a luz do mundo."

3. E fez referência a uma cidade edificada sobre um monte, e também a uma pequena candeia no velador.

4. A verdade é que a luz deveria estar em lugar alto, possibilitando e facultando o seu uso pelos seus circunstantes.

 

II a) Certamente, a luz das estrelas distantes nos fascinam e emocionam, mas não alumiam o nosso caminho, e muitas vezes, onde nós estamos, vale mais uma lanterna acesa na nossa mão do que o brilho de todas as estrelas distantes do Céu. Dentro de uma mata, por exemplo, ou num caminho solitário e deserto.

b) Graças a Deus nós temos uma estrela próxima: o Sol – esse produz luz, calor e vida à nossa Terra.

c) Graças a Deus, por Jesus Cristo, o grande Sol da justiça, que nos trouxe calor humano, a luz da palavra e da vontade de Deus, e a vida eterna.

 

III a) Voltando às palavras de Jesus: "Vós sois a luz do mundo".

b) Notem: A intenção de Jesus ao citar a luz. Ele realmente não estava interessado em luzes de grande e de pequena grandeza; nem nas luzes acesas momentaneamente pelos grandes raios, em meio a natureza ou nas velas fabricadas pelos beduínos do deserto; nem no falso brilho de religião farisaica dos judeus. Nem ainda nos aplausos populares pelos milagres que realizam.

c) Não, a intenção de Cristo, era que Seus apóstolos e Seus futuros seguidores "brilhassem a luz" existente no coração, diante dos homens; em "boas obras", para que o objetivo maior fosse atingido – a glorificação do Pai celeste.

d) "A igreja de Cristo, cada discípulo do Mestre, individualmente, é o veículo designado pelo Céu para a revelação de Deus aos homens. Anjos de glória esperam comunicar por vosso intermédio a luz e o poder celestes a almas prestes a perecer." – O Maior Discurso, pág. 40.

e) Nós gostamos de contemplar a Cristo e apreciar a Sua glória, isso é muito importante e valioso, mas falar de Suas excelências é a nossa missão.

f) O grande objetivo cristão: é tornar cada membro da igreja de Deus na Terra um "portador de luz".

O mundo está saturado de portadores das trevas "as trevas cobriram a terra e a escuridão os povos".

g) Como dissemos, nada vale a religião distante, inacessível como a luz das estrelas. A nossa crença deve ser resplandecente, desinteressa o seu tamanho.

k) Fato curioso aconteceu com o submarino inglês Truculent, anos atrás após uma colisão com o tanque sueco divino, ele foi para o fundo lodoso do Tâmisa. Dos oitenta homens à bordo, metade se achava em lugares inundados pela invasão de água. Os que puderam, correram para seção não danificada. Cerraram-se as pesadas portas e começaram imediatamente os preparativos para escapar da sala das máquinas pela escotilha. Apesar de todos os esforços, apenas quinze homens conseguiram sair do submarino avariado. Os outros morreram.

Um dos sobreviventes, João Stevenson, deveu a vida a um pequeno farolete vermelho costurado na sua roupa. Ele o acendia enquanto boiava na escuridão e no nevoeiro. Aquele pequeno clarão lhe trouxe o auxílio aéreo, e finalmente foi localizado e salvo.